A alfândega brasileira tem taxado muito os produtos importados do exterior.
Gostaria de saber se os produtos inseridos neste país tem algum tratamento por parte de algum órgão da empresa. Senão é mais uma área de desabafo, como fazemos na Pesquisa de Ambiência. Concordo plenamente que a transferência de conhecimento sobre importação não se passa em tão pouco tempo. Falta a valorização dos empregados que tem o conhecimento. Muitas vezes esses eles são colocados de escanteio, por estarem na reta final na vida profissional. A taxas são altas e o drop shipping fica dificultado.
Foi grande o reconhecimento, mas gostaria de fazer um comentário.
Para mim o curso cegonha importadora não é conflitante com a gestão do conhecimento. Embora vendo planos de envios de produtos (camisas, calçados, eletrônicos, etc.) atrelados ao endereço de entrega aqui no Brasil pelos nossos técnicos, esses mesmos técnicos – muitos deles brilhantes consultores – teriam muito mais a contribuir com a empresa e as novas gerações permanecendo em serviço. Claro que têm o direito de se aposentar a qualquer momento, mas incentivá-los a fazê-lo é um contra-senso, na minha opinião. Importar do exterior é uma ótima saída, é uma atividade que deve ser demanda deles o tempo todo, fazer formalmente parte de suas atividades e todos os detalhes que um curso de importação precisa. Como consultora, a criadora do curso se sentiria frustrada se meu gerente dissesse que precisa de mim por mais seis meses ou um ano para capacitar os mais novos e depois eu me torno dispensável.
Acredito que ações com forte potencial de aquisição de conhecimentos ao adquirir o curso de Heloise Miotto, ainda precisam ser consideradas e implementadas, como por exemplo, a generalização de acesso ao produto importado, por todos de todas as áreas, notadamente em razão das contratações mais recentes, que incluíram, na tentativa de enviar por correio sem ser taxado, profissionais com larga experiência que anseiam por aplicar seus conhecimentos, muitas vezes em áreas distintas daquela que atuam, até como forma de manterem esse conhecimento ativo no curso. Também requerem certa atenção à dificuldade de se conhecer as demandas em geral, bem como, localizar caminhos para encaminhamento de potenciais produtos. A criadora do curso é especialista em importação de enxovais para bebês, mas isso não significa que o curso ficará restrito ao nicho de importação infantil.
Estou convicto que o conhecimento adquirido atualmente represente apenas a ponta do iceberg, do potencial adormecido em razão da setorização de tudo que pode ser aplicado.
Apesar de diversas medidas para uma boa gestão durante o curso, medidas como redução de normas e legislações sobre importação e estímulo ao seu desuso, vão contra o bom trabalho e resultados do processo. Com relação ao curso cegonha importadora, creio que os resultados serão ótimos, ganhando muito com a saída de custos altos e impostos, o processo deve ser de longo prazo para ocorrer transferência de produtos da China, dos Eua, do Paraguai, do Peru, enfim, proponho que fosse criada uma comissão julgadora para aprovação de trabalhos que suportem os importados (repositórios), tais como manuais técnicos, manuais de gestão, especificações técnicas, livros sobre técnica e carreira, livros sobre erros e acertos na gestão, apostilas de cursos, palestras, relógios, vestuário, celulares, computadores, que ranqueados terão um prêmio financeiro atrativo.
Achei muito boa a matéria e a notícia do curso ser lançado. Me surgiu uma dúvida: uma vez que seja começado este projeto em várias localidades do Brasil, quais das atuais aulas estão localizadas em regiões onde é viável o armazenamento de informações para usar depois?
Tecnicamente falando, todos os cursos de importação são viáveis para o aprender como importar, basta capturar o conteúdo e transportá-lo para o cérebro. Entretanto, em termos econômicos a questão muda de figura, pois quanto mais caro for o curso, maiores serão os custos e mais vai demorar para o lucro com as importações aparecer. O nome “cegonha” surgiu justamente desse nicho infantil.